A Arquidiocese de Aracaju realizará, na quinta-feira (27), a coletiva de imprensa para o lançamento da Campanha da Fraternidade (CF) 2025. O evento ocorrerá a partir das 8h30 no Centro de Evangelização Monsenhor Carvalho, localizado no centro da capital sergipana (Rua Propriá, 222).
O arcebispo de Aracaju, Dom Josafá Menezes, e o Padre Jadilson Andrade, assessor eclesiástico para as Campanhas, conduzirão a apresentação. Jornalistas de rádio, TV, jornais impressos e mídias digitais, são convidados a participar.
A CF 2025 tem como tema “Fraternidade e Ecologia Integral” e o lema “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31). Inspirada nos 800 anos do Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis, a campanha também celebra os 10 anos da Encíclica Laudato Si’, a recente exortação Laudate Deum, os 10 anos da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM) e a futura realização da COP 30 em Belém (PA).
Neste ano, a Igreja no Brasil reforça o compromisso com a casa comum, chamando os fiéis à conversão integral diante da crise socioambiental. O objetivo é sensibilizar comunidades para a escuta do grito dos pobres e da Terra, promovendo ações concretas de cuidado com o meio ambiente.
A Arquidiocese de Aracaju convida todos a se unirem a essa reflexão, transformando a Quaresma em um tempo de compromisso com a Criação e com a justiça socioambiental.
Histórico
A Campanha da Fraternidade é uma iniciativa da CNBB realizada todo ano durante a Quaresma desde 1962, quando foi criada pelo primeiro bispo auxiliar e administrador apostólico de Natal (RN), dom Eugênio de Araújo Sales. Quase sempre o tema é ligado a um problema social. A ecologia, segundo a Conferência, “é a questão mais tratada” pelas Campanhas da Fraternidade da CNBB, tendo sido abordada oito vezes.
Objetivos Específicos da Campanha da Fraternidade:
1) Reconhecer o caminho percorrido e as ações já iniciadas com a Encíclica Laudato Si’ (LS) e o Sínodo da Amazônia, em vista do seu fortalecimento e continuidade;
2) Denunciar os males que o modo de vida atual impõe ao planeta e que tem gerado uma “complexa crise socioambiental” (LS 135), dado que em nossa Casa Comum “tudo está interligado” (LS 16);
3) Apontar as causas da grave crise climática global, a urgência de alteração profunda nos nossos modos de vida e as “falsas soluções” (LS 54) fomentadas em nome da transição energética;
4) Aprofundar o conhecimento do “Evangelho da Criação” (LS, Cap. II), valorizando a dimensão trinitária da fé cristã e recuperando o horizonte bíblico da aliança universal que envolve todas as criaturas (Gn 8-9);
5) Explicitar a Doutrina Social da Igreja e assumir o compromisso com a conversão integral, para a superação do pecado, em todas as suas manifestações;
6) Vivenciar as propostas do Ano Jubilar em vista de novas relações do ser humano com Deus e suas criaturas, consigo mesmo e com o próximo;
7) Propor a Ecologia Integral como perspectiva de conversão e elemento transversal às dimensões litúrgica, catequética e sociotransformadora do compromisso cristão;
8) Incentivar as pastorais e os movimentos socioambientais, em articulação com outras Igrejas e Religiões, sociedade civil, povos originários e comunidades tradicionais, em vista da justiça socioambiental e da atuação socioeducativa;
9) Promover e apoiar ações efetivas que visem à mudança do modelo econômico que ameaça a vida em nossa Casa Comum;
10) Apoiar os atingidos por catástrofes naturais e as vítimas dos crimes ambientais em sua busca por reparação e justiça;
11) Celebrar os 10 anos da Encíclica Laudato Si’, do Papa Francisco, acolhendo a Laudate Deum e avançando com as temáticas socioambientais que já foram abordadas nas Campanhas da Fraternidade.
A Campanha busca promover, em espírito quaresmal e em tempos de urgente crise socioambiental, um processo de conversão integral, ouvindo o grito dos pobres e da Terra.
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Da redação, Layla Kamila (DRT – 2916/SE) Assessoria de Comunicação (ASCOM).
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