Em sintonia com o apelo do Papa Francisco para que toda a Igreja mantenha viva a memória dos Santos, Beatos, Veneráveis e Servos de Deus de cada comunidade, a Arquidiocese de Aracaju vive um tempo de especial reflexão e gratidão. A celebração anual do Dia da Memória da Santidade Local, instituída pelo Santo Padre, vem reforçar a consciência de que a santidade não é privilégio de poucos, mas vocação universal, florescendo também no solo sergipano por meio de homens e mulheres que deixaram marcas profundas de fé, serviço e amor.
A Arquidiocese apresenta um documento formativo que reúne breves perfis de três figuras queridas e exemplares de nossa história eclesial: Frei Miguel, o Servo de Deus conhecido como “o Santo de Aracaju”; Genésia Fontes, a inesquecível “Dona Bebé”, Mãezinha dos Pobres e fundadora do Oratório Festivo São João Bosco; e Padre Pedro, símbolo de caridade e entrega ao próximo, lembrado por sua vida simples e dedicada aos mais necessitados.
Esses testemunhos, embora distintos em origem e missão, têm em comum a força do Evangelho vivido com autenticidade. Frei Miguel edificou, com humildade e oração, templos e corações; Dona Bebé transformou compaixão em obra educativa e social; e Padre Pedro fez da rua o seu altar e dos pobres o seu rebanho.
Ao trazer à memória a vida desses servidores do Reino, a Arquidiocese de Aracaju deseja promover a formação espiritual e pastoral do povo de Deus, especialmente dos agentes de pastoral, religiosos e leigos comprometidos com a missão evangelizadora. A lembrança dos que trilharam caminhos de santidade em nosso meio é também um convite à esperança e à continuidade: que novas gerações assumam, com ardor e fidelidade, o chamado de Deus à santidade.
“A santidade tem rosto sergipano. Ela se revela na simplicidade de quem ama, serve e acredita que o Evangelho pode transformar o mundo a partir das pequenas coisas.”
Confira, a seguir, os perfis de Frei Miguel, Dona Bebé e Padre Pedro, exemplos luminosos de fé e dedicação à Igreja de Aracaju.