O mês de agosto é ocasião especial para louvar e bendizer a Deus pela vocação de um dos mais admirados presbíteros da Arquidiocese de Aracaju, o padre Raul Bonfim Borges, vigário da paróquia Nossa Senhora do Bom Parto, em Itabaiana-SE.
No dia 7 de julho deste ano, ele celebrou 61 anos de ministério sacerdotal. Foi o único sacerdote ordenado em 1963, pela imposição e oração consecratória do primeiro arcebispo metropolitano de Aracaju, dom José Vicente Távora.
Padre Raul Bomfim, hoje com 87 anos, nasceu em São Cristóvão-SE, sendo filho do casal Francisco Borges Vieira e Otacília Bonfim Borges.
Em um artigo publicado em 2023, por ocasião das comemorações alusivas ao Jubileu Sacerdotal desse ministro de Deus, o padre Gilvan Rodrigues assinala que, “septuagenário, o padre Raul segue firme o sonho de sua consagração, ajudando aos padres região do Agreste”.
Segundo o padre Gilvan, “a personalidade do padre Raul Bonfim reúne um complexo mundo de artes, que vão da pintura em telas ao encantamento das letras, sem falar do vasto universo cultural e histórico que envolveu os anos dourados de sua formação nos Seminários de Aracaju, João Pessoa e Fortaleza”. Autor de “Quadragésimas” e “Oferendas”, o padre Raul teve muitos de seus poemas publicados em Minas Gerais, tanto no Jornal o Lutador quanto no Jornal Opinião”.
O seu fecundo ministério presbiteral também já esteve a serviço das comunidades paroquiais de Campo do Brito, Laranjeiras, Carira, Macambira e do bairro Grageru, em Aracaju. Também passou uma temporada entre Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Em seu livro “Cartas para Francisco”, publicado em 2023, o padre Raul Bonfim faz um relato minucioso da cerimônia de sua ordenação sacerdotal. “Foram, portanto, a imposição das mãos do Senhor Arcebispo Metropolitano, Dom José Vicente Távora, e a sua oração consecratória que confirmaram a generosidade de minha entrega pela aceitação da Igreja”.
Padre Gilvan ressalta que esse livro “é um marco histórico para a posteridade, como afirma o Eclesiástico, quando devemos elogiar “os homens ilustres” (Eclo 44,1). É o sentido profundo da vida do consagrado, consciente de sua generosidade e entrega, às vezes, não respaldada pela gratidão nem pelo reconhecimento dos homens da terra, que planta sua alegria na certeza de que é o próprio Senhor quem nos chama e, portanto, também nos concederá a recompensa pela real condição de oferenda”.