A Arquidiocese de Aracaju deu início às celebrações do Mês Vocacional no domingo, 3 de agosto, com um significativo encontro vocacional no Seminário Nossa Senhora da Conceição, localizado em Aracaju.
O encontro foi enriquecido com a presença do arcebispo metropolitano, Dom Josafá Menezes da Silva, que, com espírito paterno e fraterno, partilhou com os presentes o itinerário de sua própria vocação sacerdotal e episcopal. Em um clima de acolhimento e sinceridade, Dom Josafá relatou os desafios e alegrias vividos ao longo de sua caminhada, desde os primeiros sinais do chamado de Deus até sua missão atual como sucessor dos apóstolos na Arquidiocese de Aracaju.
Durante a atividade, os jovens participantes puderam fazer perguntas diretamente ao arcebispo, em um momento marcado pela escuta atenta e pela sabedoria pastoral. Questões relacionadas ao processo de discernimento, à perseverança na vocação, ao ministério episcopal e ao papel do sacerdote no mundo atual foram levantadas com interesse, demonstrando o sincero desejo de compreender e corresponder ao chamado divino.
Tempo de graça e esperança
O encontro vocacional se insere no contexto do Mês Vocacional, celebrado em todo o Brasil por iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), como um tempo especial de oração, reflexão e promoção das diversas vocações na vida da Igreja.
O tema deste ano: “Peregrinos porque chamados”, inspira-se na dinâmica espiritual da vocação cristã como um caminho de fé, onde cada pessoa é chamada a responder, com liberdade e generosidade, ao apelo de Deus. O lema, retirado da Carta de São Paulo aos Romanos: “A esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações” (Rm 5,5), recorda que toda vocação nasce do amor gratuito do Pai e se sustenta na esperança que não falha, pois é alimentada pela graça do Espírito Santo.
A abertura do Mês Vocacional no Seminário Propedêutico reafirma o compromisso da Arquidiocese de Aracaju com a animação vocacional, a formação dos futuros presbíteros e o cultivo de uma cultura do chamado. A presença do arcebispo, com sua escuta e testemunho, fortaleceu nos jovens o desejo de seguirem com coragem os passos de Cristo, Bom Pastor.