O dia 8 de dezembro, data em que a Igreja particular de Aracaju vivencia a Solenidade da Imaculada Conceição da Bem-aventurada Virgem Maria, sua excelsa padroeira, foi a ocasião escolhida pelo arcebispo metropolitano, dom Josafá Menezes, para emitir um comunicado sobre uma importante mudança na estrutura das jurisdições eclesiásticas da Arquidiocese.
No documento, dom Josafá informa que, por meio de um decreto canônico, que está sendo redigido, os seis Vicariatos Episcopais (São Mateus, São Pedro, São Paulo, São Marcos, São Lucas e São João) passarão a ser chamados de Vicariatos Regionais. Os presbíteros responsáveis por cada um desses territórios eclesiásticos serão chamados de Vigários Regionais. Os Vicariatos Regionais assumirão as competências atribuídas às foranias, que deixarão de existir.
São competências dos Vigários Regionais, segundo o Código de Direito Canônico, a coordenação das atividades pastorais que as paróquias exercem em comum, a vigilância para que os sacerdotes vivam de acordo com o seu estado e para que seja observada a disciplina paroquial, sobretudo na liturgia.
Dom Josafá ressalta que para a escolha dos seis Vigários Regionais, “valer-me-ei do que, integralmente, preveem o cânon 554 do Código supracitado e o número 218 do Diretório Apostolorum Sucessores”. No comunicado, o arcebispo também assinala que “os Vicariatos Regionais, segundo a sua natureza, não disporão de sede, mas continuaremos a denominá-los com os nomes dos Evangelistas e das duas principais colunas da Igreja, São Pedro e São Paulo, tal como já arraigado no coração do nosso povo”.
Ao justificar essas mudanças, o arcebispo metropolitano observa que a atual estrutura das regiões pastorais da Arquidiocese é muito válida, mas carece de um melhor aperfeiçoamento, com base no Direito Canônico. A decisão, pontuou, é resultado “de um atento estudo pessoal da questão, na Assembleia Arquidiocesana, em todas as reuniões dos seis vicariatos e nas reuniões gerais do clero”.