No último sábado, 15, em sessão solene, e contando com a presença de membros de outras academias, do prefeito municipal, da filha do presidente da República – Lurian Cordeiro Lula da Silva-, do responsável pelo “Ministério da cultura” em Sergipe, a Academia de Letras e Artes de Barra dos Coqueiros, festejou seus primeiros seis anos de vida.

As Academias de Letras – dessa da Barra até a Brasileira ou a Espanhola, para citas três casos – têm uma única mãe: a Academia Francesa.

A Académie française foi fundada pelo cardeal Richelieu em 1635, sob o reinado de Luís XIII de França, sendo uma das mais antigas instituições francesas. A Académie compõe-se de quarenta membros conhecidos por “Imortais”, sendo que os novos membros são eleitos pelos mais antigos. Uma vez ingressado em seus quadros, ali permanece por toda a vida, podendo, entretanto, ser removido por conduta inapropriada.

Além da academia nacional, o Brasil contava com as academias estaduais. Depois da primeira década deste século, deu-se o processo de municipalização das academias. Em Sergipe, as primeiras academias a serem fundadas foram as seguintes: N. Sra. da Glória, Tobias Barreto e Itabaiana.

Dentro deste movimento, sob o incentivo por Domingos Pascoal de Melo, da Academia Sergipana de Letras, em 15 de junho de 2015, foi fundada a Academia Barracoqueirense de Letras e Arte (ABLA) . Foram os fundadores: Miraci Lemos, Claudio Caducha, Valter Albano, Jane Velma, Feliciano, Reri Barreto, Mary Almeida e Estefanni Patrícia. À presidência foi posta a professora Anatilde de Jesus; seguida por Miraci Lemos.

Neste sexto ano de fundação foram empossados cinco novos membros: Elvacir Luiz, Jenesson Carlos, Laira Paloma Mirlene Cardoso e Maria Cristina. Foi, também, prestada homenagem ao nonagenário José Helvécio, popularmente conhecido como Zé de Mathias, pelos relevantes serviços prestados. Enfim, foi dada posse à nova diretoria que ficou composta assim: Claudio Dionizio (presidente), Orlando Apóstolo (Vice-presidente), Estefanni Patrícia (secretaria), Claudio Caducha (tesoureiro), Katia Couto (diretora de eventos) e Valter Albano (diretor de comunicação). Juntos, os 25 membros desse sodalício têm pela frente alguns desafios, dentre eles, o do erguimento de uma sede para a ABLA. Nos anos vindouros, outras 15 cadeiras serão preenchidas, completando assim, conforme a tradição francesa, o número de 40 imortais.