O domingo da Sagrada Família de Nazaré – Jesus, Maria e José -, 29 de dezembro, foi a ocasião escolhida pelo Papa Francisco, para a abertura oficial do Jubileu 2025 na Arquidiocese de Aracaju e nas Dioceses de todo o mundo. Em atenção à convocação o arcebispo metropolitano, milhares de fiéis vivenciaram intensamente a programação preparada pela Arquidiocese para pontuar a inauguração desse tempo de graça, marcado pela renovação espiritual e pelo convite à conversão.

Na Igreja particular de Aracaju e em todo o mundo, o Ano Jubilar será iluminado pelo tema “Peregrinos da Esperança”. “Inspirados pela certeza de que “a esperança não decepciona” (Rm 5,5), somos chamados a redescobrir a centralidade da esperança cristã em nossa caminhada de fé”, assinalou dom Josafá. Dirigindo-se à toda família arquidiocesana, o prelado exortou no sentido “de vivermos o Ano Santo 2025 com o mesmo espírito de entrega, solidariedade e perseverança demonstrado pela Sagrada Família”.

O primeiro momento da programação foi vivenciado na paróquia São Pio X (Bairro 18 do Forte), onde ocorreram o encontro das comunidades paroquiais, a Hora Santa (momento de Adoração ao Santíssimo Sacramento), o Rito de abertura oficial do Ano Jubilar e o início da Caminhada Penitencial em direção à Catedral Metropolitana. Nesse trajeto, os fiéis conduziram a cruz do Bom Jesus dos Navegantes, um dos símbolos desse tempo de graça da Igreja.

A ESSÊNCIA DA PEREGRINAÇÃO

A peregrinação aos lugares sagrados é um dos principais sinais do Ano Santo. O termo “peregrinar” origina-se do latim, remetendo às expressões para ager (“através dos campos”) ou para eger (“travessia de fronteira”). Ambas as raízes destacam a jornada como um movimento transformador, que conduz à santidade de Deus.

Dom Josafá ressaltou em sua homilia o significado espiritual dessa prática: “Torna-se peregrino da esperança é uma proposta para todos. Como deseja o Papa Francisco, que todos possam viver o jubileu como um encontro vivo com Jesus Cristo, para que saibam que Ele é a nossa Esperança.” 

O CÍRIO JUBILAR: UM SÍMBOLO DE LUZ

Ao final da celebração eucarística, os vigários dos seis vicariatos regionais receberam o Círio Jubilar, uma vela especialmente confeccionada pelas Irmãs de Maria Stella Matutina. Os círios, feitos de parafina pura e decorados com pinturas em alto relevo, simbolizam o compromisso de cada vicariato com a vivência do Jubileu. As irmãs explicaram que o trabalho artesanal reflete o espírito de simplicidade e beleza que glorifica o Criador.

da redação, Carlos Barbosa e Layla Kamila.

Fotos | Jeferson Alex e Marcos Paulo